Guardareis os Meus sábados e reverenciareis o Meu santuário”
(Levítico 26: 2)
ANTECEDENTES
A Constituição de 1946 foi taxativa: “A Capital da União será transferida para o planalto central do País”.
Uma lei, sancionada pelo presidente Getúlio Vargas, em 5 de janeiro de 1953, definiu o prazo de três anos para conclusão dos estudos definitivos para localização da nova Capital.
Juscelino Kubitschek de Oliveira, em seu primeiro comício eleitoral, em 4 de abril de 1955, na cidade de Jataí (Goiás), declarou enfaticamente: “Durante o meu quinquênio, farei a mudança da sede do Governo e construirei a nova capital”.
Depois de aprovada a Lei no. 2.874, de 19 de setembro de 1956, que determinou a mudança do Distrito Federal, o presidente Juscelino visitou, pela primeira vez, a 2 de outubro desse ano, a região da futura capital. Em novembro, começaram as obras de construção da cidade.
No dia 30 desse mês, no ponto mais alto do futuro Eixo Monumental do Plano Piloto, reuniram-se o missionário James Everett Musgrave Junior e os pastores Elias Brito Sobrinho, Silas de Brito Lopes e Marcelino Cardoso, ao pé de um cruzeiro, para uma prece a Deus, rogando que Ele jamais permitisse a idolatria dominar o Brasil.
Em 27 de janeiro de 1957, o missionário Musgrave e o comerciante Waldemar Alves de Magalhães vieram de Goiânia (Goiás) com o propósito de obter terrenos para templos batistas na futura Capital Federal; foram ao “Catetinho” para solicitar esses terrenos.
Naquele tempo os lotes eram doados às igrejas, mas os pioneiros batistas não queriam receber os lotes em doação; tiveram o cuidado de reservar um lote para a construção de um templo batista no Plano Piloto de Brasília; não queriam que, no futuro, as igrejas batistas no Distrito Federal viessem a ter relação de aliança ou dependência com o Governo da União.
No ano seguinte, em 1958, Maxey Jarman, ao saber da construção da nova capital brasileira, doou 300 mil dólares (o equivalente na época a 5 milhões e 400 mil cruzeiros antigos (o dólar estava cotado a 18 cruzeiros antigos), para a edificação de um templo batista.
De posse da doação de Jarman, a Comissão requereu terrenos; primeiro a NOVACAP designou um situado naEQS-305; depois no SGAS-910 e no SGAS-905, com 30 mil metros quadrados; o terreno media 100 x 300 metros; o preço, para os Batistas, foi fixado em 2 milhões de cruzeiros antigos.
Devido ao processo inflacionário, em fevereiro de 1960 os 300 mil dólares doados por Mr. Maxey Jarman passaram a “valer” 7 milhões e 115 mil cruzeiros antigos.
No terceiro terreno designado (SGAS-905, módulos5 e 6, atualmente conjunto “E”), desde o início de 1960 havia um barracão destinado às obras de construção do Templo Memorial Batista.
Tudo isso, enquanto ainda não existia a Igreja Memorial Batista.
Brasília, 04 de Março de 2017