Ministério de Missões

O TEMPLO MEMORIAL BATISTA – IV

 

Roberto Torres Hollanda

 

“Se vos converterdes a Mim e guardardes os Meus mandamentos e os cumprirdes,

ainda que os vossos rejeitados estejam na extremidade do céu, de lá os ajuntarei e os trarei,

para o lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o Meu nome”  (Neemias 1: 9)

 

 

A EXPANSÃO

 

Já na década de 70, urbanistas faziam o confronto entre o Plano Piloto e a realidade da época; os liturgistas discerniam entre o santo e o profano.

 

Passados 20 anos desde a inauguração, o traçado da cidade dificultava a mobilidade urbana.

 

No início da década de 90, movido por seu zelo na preservação da santidade da Casa do Senhor, o pastor Éber Vasconcelos segredou-me o seu sonho arquitetônico:  construir ao lado do Templo, de frente para a Via W5-Sul, um edifício destinado a:

 

1) gabinete pastoral;

2) secretaria;

3) tesouraria;

4) centro de documentação;

5) garagem subterrânea;

 

este prédio evitaria que pessoas, sem objetivo de culto, adentrassem o Templo. Os pavimentos superiores do Templo seriam destinados ao ministério de música; assim, quem fosse ao Templo, em dias da semana, poderia meditar no silêncio da nave, ocasionalmente ouvindo ecos de música sacra. Eu compartilhava, também em segredo, esse mesmo sonho.

 

Na virada do século, a cidade de Brasília e o templo da Memorial tinham diante de si problemas de topografia e de trânsito; a cidade e o templo, afetados pelo crescimento populacional e aumento do número de veículos, não eram os mesmos       

 

O Governo do Distrito Federal enfrentou esses problemas construindo pontes, viadutos, avenidas, praças, pátios de estacionamento, vias exclusivas subterrâneas ou elevadas, o que alterou o Plano Piloto, elaborado por Lúcio Costa em 1958.

 

Alguns membros mais antigos da Igreja começaram a olhar para fora do Templo, preocupados com as pessoas, que vinham e precisavam entrar e sair em segurança, e com a estrutura arquitetônica do campus, composta por vários edifícios.

 

 Em abril de 2002, a Irmã Elza Maria Jorge Fernandes Rosa apontou alguns problemas:

1) o escoamento desordenado do público;

2) a insegurança de pessoas deficientes no meio das aglomerações;

3) a visibilidade do Templo prejudicada pela localização inadequada do acesso;

4) o conflito entre pessoas e veículos no acesso ao Templo;

5) a insuficiência de vagas para veículos.

 

As sugestões foram aceitas pela Igreja.

 

O projeto de expansão do campus, que atendia à necessidade de proteção das pessoas e à finalidade evangelizadora da Igreja, conforme decisão de 06 de julho de 2003, foi atribuído ao arquiteto João Walfredo Thomé, e sua execução foi iniciada em setembro de 2005. O objetivo do projeto era aproveitar melhor as áreas externas do Templo.

 

Em dezembro de 2006, ficaram prontas as novas vias de circulação de veículos, a escadaria frontal do Templo, a escadaria lateral de acesso para as pessoas que preferencialmente desembarcam dos veículos, o elevador para pessoas com dificuldades de locomoção e o estacionamento lateral do Templo.

 

Em julho de 2008 começou a construção do Espaço de Convivência e das passarelas cobertas ligando o Templo ao Auditório “Éber Vasconcelos”, ao Complexo de Educação Cristã e ao estacionamento lateral.

 

O Espaço de Convivência foi inaugurado em 14 de junho de 2009.

 

Em quase sete anos da década, foram tomadas providências referentes à segurança no trânsito dentro do campus.

 

Nesse projeto de expansão ficaram faltando as portas laterais para saída de emergência do Templo, previstas para melhorar as condições de segurança do público, e o elevador de serviço, para facilitar o trânsito entre os pavimentos dentro do Templo.

 

 

01 de Junho de 2017 

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